Meus Amores...

Meus Amores...
A razão de eu amar tanto os meus cachorros é porque quando chego em casa ele é o único no mundo que me trata como seu fosse um super star!

PORQUÊ O CÃO BALANÇA A CAUDA



E agora revelamos um dos mistérios da natureza que vem açoitando as mentes humanas desde os primórdios: Por que os cães balançam a sua calda?


Geralmente crê-se que um cão mexe sua cauda quando se encontra feliz, ou em todo caso excitado e alegre. No entanto, isto não é de todo verdadeiro, o balançar da cauda por parte dos cães é equivalente às expressões faciais nos humanos, não só demonstram felicidade ou alegria como expressam toda uma gama de emoções e sentimentos.

Dita característica se desenvolveu por causa da maneira que os cães vivem e caçam em estado natural. Bem como os humanos os cães são animais altamente sociáveis e grupais, pelo que ao longo dos milênios, diferentes características foram surgindo para maximizar a comunicação grupal. Por exemplo, um cachorro com a cauda parada e tensa e que ao mesmo tempo emite um latido ou grunhido agudo, está indicando um perigo próximo aos membros de seu grupo. Não obstante, o sistema de comunicação dos caninos é muito complexo, e neste intervêm várias partes do corpo as quais são utilizadas simultaneamente,

É justamente por isto que mexer a cauda não sempre significa alegria ou felicidade, aliás se o cachorro o faz "empurrando" suas orelhas para atrás e mostrando os dentes o mais provável é que esteja pensando em atacar-nos. A intenção de acasalamento, a alegria e o ataque são todas emoções que se comunicam mexendo a cauda e só se diferenciam por alguma variação na velocidade do balanço da mesma, ou a posição das orelhas e o focinho.

Efetivamente não estaríamos errados ao pensar desta maneira já que os cães em seu ânus possuem glândulas secretoras que ao serem estimuladas pelo movimento rítmico de suas caudas, liberam diferentes sinais de feromônios. Conquanto os humanos perdemos em grande parte nosso sistema de comunicação hormonal, nos cães, este tipo de comunicação segue sendo a mais forte de todas. É assim que ao ser captadas por outros membros do grupo estes podem determinar a idade, status social, fertilidade, etc do membro que as emite.

Nota curiosa: Os cães de caça geralmente tem a sua calda cortada, não só por estética, senão para evitar a comunicação durante a caçada e assim evitar que desobedeçam as ordens de seus donos. De fato, na natureza, o cauda longa esta muito relacionada a propriedade dominate. Um cão selvagem, quanto mais longa seja sua cauda, tenderá a ser dominante. Um claro exemplo disto existe nos Doberman, cuja disposição anatômica da cauda entorpece seu movimento, razão pela qual sua comunicação com outros cães é dificultada. Por este motivo sempre foram considerados ani-sociais.

O sinal de um leve e pausado balançar da cauda com as orelhas levantadas: O cão não sabe se a pessoa ou objeto em questão é amigável ou não, então move sua cauda duvidosamente e se mantém atencioso para responder ante qualquer ataque. Um movimento brusco por parte da pessoa e a reação do cachorro pode ser violenta.

Esconder a cauda entre as patas: Temor, medo ante a situação. Além de proteger os testículos nos cães machos isto impede a secreção de feromônios, fazendo a detecção do cachorro mais dificultosa. A grosso modo, evolutivamente, os cães que escondiam sua cauda entre as patas enquanto escapavam de uma matilha inimiga ao espreito tinham maior possibilidade de sobreviver.

Um balanço rápido e curto mostrando os dentes e empurrando as orelhas para atrás: O cachorro se encontra disposto a atacar, está convicto de que a pessoa ou objeto não é amigável.
Cauda tensa e parada com o pêlo crispado: Geralmente quando os cães crispam o pêlo de seu lombo e cauda não é um sinal amistoso, mas também não é um sinal de ataque. Significa que o cão não atacará, mas também não deixará o território. O melhor a se fazer nestes casos é retirar-se lentamente.

Um movimento rápido da cauda que move também a parte traseira do corpo: Felicidade, alegria.

Parar a cauda e dobrar a ponta levemente para a frente (lado da cabeça): Indica supremacia, geralmente o macho e a fêmea dominantes caminham desta maneira.

Os sinais listados dificilmente diferem de um cão para outro, mas lembre-se que a cauda não é a única característica de comunicação dos cães. Balançar, ocultar ou mostrar dentes, orelhas ou patas pode ter um significado que só o seu cãozinho tenha e que você deverá descobrir.

Fonte: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=1008

"Se você pega um cachorro faminto e o torna próspero, ele não morderá você. Esta é a principal diferença entre um cachorro e um homem." (Mark Twain)

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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Como funcionam as lembranças de um cão

As pesquisas sobre a maneira como os cães percebem o tempo são limitadas. No entanto, podemos aprender mais sobre isso quando observamos a extensa análise feita com outros animais, como roedores, pássaros e primatas. Em seus estudos sobre a maneira como os animais percebem o tempo, o pesquisador do comportamento animal William Roberts tirou algumas conclusões notáveis em relação às lembranças dos animais, expectativas, entre outras coisas. Ele diz que os bichos estão "parados no tempo" [fonte: Roberts (em inglês)]. Com isso, quer dizer que sem as capacidades sofisticadas necessárias para perceber o passar dos anos, como realmente guardar lembranças, os animais vivem apenas no presente. Roberts acredita que estão "parados no tempo" porque não conseguem "viajar pelo tempo" mentalmente. Os humanos conseguem relembrar memórias específicas e antecipar acontecimentos de maneira consciente e intencional. Os animais não.

Para muitos, essa parece ser uma teoria enganosa. Afinal, nós podemos treinar os animais, certo? E esse treinamento não depende das lembranças dos próprios animais?

Não necessariamente, pelo menos não da maneira como costumamos pensar nas lembranças, de acordo com Roberts. Os animais podem ser treinados para fazer determinadas coisas do mesmo modo como crianças são treinadas. De acordo com pesquisas sobre crianças, com quatro anos de idade elas já aprenderam muitas coisas, como engatinhar e andar, mas ainda não possuem a capacidade mental para conseguir lembrar onde e como essas coisas foram aprendidas [fonte: O'Neil (em inglês)]. Em outras palavras, elas não possuem a memória episódica, ou a capacidade de relembrar acontecimentos específicos no passado. Um cão sabe como responder ao comando "senta" sem ter a lembrança do momento específico em que ele aprendeu isso.

No entanto, essa não é a única coisa que acontece no cérebro do cão para ajudá-lo, por exemplo, a prever perfeitamente a hora de chegada de seu dono. Processos biológicos internos também exercem suas funções, de acordo com Roberts. Os pesquisadores descobriram através de experiências com pombos que um "relógio interno" permite que eles aprendam quando e onde a comida (em inglês) estará disponível [fonte: Saksida (em inglês)]. De maneira parecida, os cães podem usar os osciladores circadianos, que são oscilações diárias de hormônios, temperatura corporal e atividade do sistema nervoso, para saber quando é provável que a comida esteja na tigela ou quando os donos voltarão do trabalho. Em vez de lembrar a quantidade de tempo entre as refeições ou a hora em que elas são servidas, os cães reagem a um estado biológico que eles alcançam em um determinado momento do dia. Então, todos os dias eles reagem a esse estímulo da mesma maneira e no mesmo horário.


Criando o tempo

Em seu artigo, Roberts argumenta que o tempo é uma construção humana, criada para controlar coisas como os dias e os acontecimentos importantes. Aparelhos para controlar o tempo, desde os relógios de sol até os relógios de pulso precisos, revolucionaram a maneira como os humanos percebem o tempo, mas os animais não usam essas ferramentas.



por Jane McGrath - traduzido por HowStuffWorks Brasil

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